Mesmo com forte interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil), que o cortejam desde o início do ano, o cantor Gusttavo Lima ainda não se entusiasmou com a ideia de aceitar as investidas para se candidatar ao Senado nas eleições de 2026.
Segundo apurou a coluna, sua família o aconselhou a não entrar no meio político. Existe o temor de que uma candidatura atrapalhe não só a sua imagem com a sociedade, mas também sua bem-sucedida carreira como cantor. Amigos também são contra. O argumento: demonstrar apoio é bem diferente de disputar uma vaga.
O sertanejo já mostrou em shows e nas redes sociais que apoia candidatos de direita, como Pablo Marçal e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022. Para pessoas próximas ao cantor, ele pode (e deve) continuar fazendo isso, sem colocar em risco sua reputação profissional. Ronaldo Caiado foi o primeiro a cortejar Gusttavo, em agosto. Sua intenção é que ele se candidate pelo União Brasil por Goiás, usando a imagem do sertanejo para alavancar seus candidatos localmente, e também para uma possível candidatura sua à presidência da República.
Bolsonaro procurou Gusttavo logo em seguida, em setembro. Sua proposta seria viabilizar uma candidatura pelo PL, também por Goiás, para aumentar o número de votos na região, além de ajudar o ex-mandatário nas eleições de 2026, caso retome sua elegibilidade, ou alavancando o candidato indicado por ele para presidente.